Tic-tac...tic-tac...tic...
Olho o relógio;
O tempo passa;
As nuvens correm como carros na estrada;
O sol deita pra lua levantar.
O tempo não para!
As horas passam!
Queria eu atrasar o sol;
Para ter mais horas no meu dia.
Mudo o relógio do meu quarto de lugar;
Mas as horas não mudam;
As noites mal dormidas me enfermam com suas poucas horas.
Este escravo do relógio com medo do futuro;
Se esvai nos ponteiros tempo.
Levanta homem!
Beije tua mulher!
Abrace tuas crias!
Tome seu café!
Olho o relógio;
Silêncio!
Escuto ele zombar de mim:
-Dance meu "tic-tac" minha marionete!
O tempo nos enlouquece;
Nos transfigura por dentro e nos mata por fora.
E lembrem-se "crianças":
Goze do tempo que lhe foi dado;
Faça o que tiver de fazer;
Mostre todo desapego ao teu relógio, zombe dele!
Pois, certamente, ele zomba de você.
tac...tic-tac...tic-tac...
(Diego G. Ferrão)
sábado, agosto 16, 2008
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