sexta-feira, dezembro 28, 2007

O poeta do circo

Sou o que sou, pintado de alegria;
Sou o palhaço, o mágico e o trapezista;
Sou o dono do Circo, dono do meu futuro.

No tablado do teatro eu monto meu espetáculo da vida;
Fazendo a plateia rir;
Fazendo a plateia chorar;
Essa genialidade poética e circense é que me fez feliz assim.

Essa poema torto e sem rimas é que faz o poeta virar palhaço;
Com a cara pintada e uma caneta na mão a olhar uma folha em branco;
Seria o poeta um pouco palhaço ou o palhaço meio poeta?
Tanto faz!

É assim que termino meu poema circense;
Sem falar de amores não correspondidos;
Mas falando de alegrias e de um sorriso que permanece pintado a vida inteira;
O sorriso do palhaço poeta.


(Diego G. Ferrão)