No sertão de Pernambuco;
Vendo a ânsia do povo esperando a chuva cair;
Com seus tambores ritimados;
Vendo pai trabalhando no canavial.
Saudade das macumbas no terreiro de mãe;
Correndo no sertão, vendo a chuva chegar;
Vendo os truvão caindo do céu.
Saudade do Carnaval de Pernambuco;
Meu coração batendo no rítimo do Maracatu;
Entrando nas rodas de capoeira;
Vendo o Boi Luzeiro rodar na praça.
Saudades do Caruru com Abará de Vóinha;
Escutando o sabiá cantar na seca;
Que saudades da minha terrinha.
(Diego G. Ferrão)