terça-feira, dezembro 09, 2008

A moça (ou lembranças de um velho amante)


Desde que olhei naqueles olhos não tive mais sossego;
Ah! aquela moça me levara as mais belas aventuras;
Aventuras essas em lugares que sempre almejei tê-las.

Mesmo depois de tempos, ainda sinto seu corpo ao meu;
Aquele cheiro doce de seus cabelos;
Aqueles seios quentes que me convidavam a prova-los;
Aquelas mãos mornas em meu rosto;
Suas tão belas curvas onde minhas mãos teimavam em passear.

Sua suave voz que vinha em meus ouvidos pedir um beijo...
Como era impossível negar tal pedido, me colocava no dever de provar tal gosto de seus lábios;
E que lábios, meu amigo, que lábios.

Minha língua não me obedecia mais, era a moça quem mandava nela;
Era fascinante sentir sua respiração acelerar com minhas carícias em suas mais delicadas partes;
Eu teimava em desvendar tais sentidos na moça.

Ah! ainda sinto o gosto daquela boca;
Ainda lembro como era presenciar o mais belo gozo;
E lembro, tão bem, como era bom dormir envolto daqueles braços vis;
E tomado por aqueles lábios.

(Diego G. Ferrão)